Fazia tempo que o torcedor y!ntcista não era presenteado com uma partida tão emocionante. Os "Atléticos" deram mostras de muito poder ofensivo, mas os goleiros estavam em  noite inspirada e não deixaram o placar ficar dilatado.

 

Contando com a inesperada presença de Michael Owen nas arquibancadas (Com a camisa do Palmeiras, diga-se de passagem), os bravos galáticos começaram com tudo. O Athletic Bilbao tinha uma formação poderosa: Gui Ceni, Edu Lugano, Aimar, Italo, Cassiano, Filippo Owen e Rubirex. Já os "madrileños" menos famosos se alinharam com Caio Campos, Rafa Bracalli, Ale Nery, Cris Haddad, Fabio Canavarro, Régis Batigol e Bruno Crespo.

 

Quem começou com tudo foi o Athletic. Se aproveitando da ingenuidade da zaga de Madrid, Italo e Rubirex foram estufando as redes de Caio e Rafa, que se alternavam no gol. Não fosse o pouco entrosamento entre os atacantes, o time basco teria aberto vantagem ainda maior.

 

Os gols sofridos pelo time levaram Batigol e Crespo a loucura. A dupla argentina não mostrava muito empenho na marcação, e ainda perdiam inúmeros gols no ataque. No entanto, apesar dos problemas, a diferença não era maior que dois gols. E foi aí que a raça portenha se fez presente. Com Batigol atuando de costas para a meta, Bruno Crespo tinha liberdade para atacar pelas pontas - o time jogava no esquema Régis e os Orbitais. E estava encontrado o mapa da mina. Caio e Rafa lançavam as bolas para Batigol, que dominava, girava, e servia Bruno. O camisa 1+9 só tinha o trabalho de vencer Gui Ceni. A medida que o time se aproximava do placar, a raça aumentava. Ale Nery, Cris Haddad e Fabio Canavarro faziam o possível na defesa. Caio Campos e Rafa Bracalli efetuavam milagres no gol. E na frente, os fãs de Carlitos não decepcionaram.

 

Mesmo com a atuação brilhante de Gui Ceni, e os gols de Italo e Rubirex, o clássico espanhol teve uma virada espetacula e consequente vitória Basca, na bacia das almas.


by Regis Batigol