Após um dia bastante chuvoso na terra da uva, o Y!NTC se reuniu para mais um jogo assaz emocionante no resvaldiço gramado artificial do ShowBall de Milão, localizado às margens do Guaíba, na Vila Hortolândia.
Os escretes se apresentaram com um Internacional-RS improvisado, com Guilherme Ceni fazendo as vezes de Fernandão e RoCris Júnior, o Ediglê jundiaiense, jogando no sacrifício na zaga. JR El Loco dando uma de Tinga e Tuza Aimar numa de Jorge Vagner, faziam a trama da meia cancha enquanto Rubirex, o Sóbis paulista, completava o ataque. No gol, o plástico e eficiente Caio “Clemer” Campos, além do beque Alê “Gavilán” Nery.
No time italiano, Rafa “Toldo” Bracalli guardava a meta enquanto Fábio “Materazzi” e Edu “Córdoba” tentavam parar Rubirex e o surpreendente Gui Ceni. No meio Daniel Figo cuidava da condução da bola até o ataque, que foi formado pelo trio “Oba Oba” Cassiano, JP “Adrianão” e o argentino Bruno “Cruz”.
A lenta dupla de zaga interista fazia crer que o colorado da beira-rio exploraria a velocidade de Rubirex para chegar ao gol, mas o time gaúcho acabou optando pelos lançamentos em elevação para Gui Ceni, que acabou desconcertando a defensiva adversária, sendo o principal finalizador e anotador da primeira metade do jogo, ajudando seu time a abrir ampla vantagem no marcador.
Nesta primeira metade do jogo, as duas equipes tinham razoável paridade em termos de posse de bola e chutes a gol. A grande diferença estava no quesito “aproveitamento”, que foi excepcional por parte do Inter-RS e pífio do lado da Inter-ITA.
Mas no segundo tempo o jogo ficou mais parelho, já que a zaga italiana tratou de melhorar sua performance após as várias reclamações da torcida e do treinador.
Mesmo com a melhora no setor de defesa da Inter de Milão, os mortais contra-ataques do segundo Colorado mais querido do Brasil (só perde para Chapolim Colorado), foram suficientes para garantir a vitória aos gaúchos no embate histórico.
Goleiro Artilheiro?
Guilherme Ceni teve grande atuação no ataque anotando 7 gols e sendo o principal artilheiro da noite de sexta. Está certo que a zaga que enfrentou era por demais lenta e apática e todos de seu time o procuravam para deixá-lo na cara do gol e consagrá-lo.
Ainda assim, cabe o registro da boa qualidade de finalização e, pasme, visão de jogo do goleiro-centroavante que mostrou muita raça e objetividade, apesar da pouca intimidade com a pelota nos pés.
A essa hora, JP Fabiano, Régis Batigol e Rubirex, com seus empregos ameaçados, devem estar pedindo: “Volta pro gol, Guilherme!” |