Era o jogo entre dois dos clubes mais pipoqueiros da história recente do futebol europeu. Real Madrid e Arsenal protagonizaram no Showbury Ballnabeu na noite da última sexta feira, o clássico do piruá que, como tal, não poderia ter terminado com outro resultado. Acabou em empate por 13 a 13, embora o webmaster deste site, que atuou pelo time londrino, tenha anunciado a vitória de seu time por 13 a 12, numa patética e derradeira tentativa de virar a mesa.
O jogo
Não sei como a partida começou, pois cheguei ao estádio quando o placar já apontava 2 a 0 para os Gunners. Olhei de um lado e vi um Real Madrid mal armado, com Rubirex no gol, dois zagueiros e três meias, um absurdo. De outro lado o Arsenal tinha um time que mais parecia a justiça brasileira: lenta, burocrática e cheia de pompa. Com o sonolento Filippo Owen e o constipado Cris Haddad na zaga, além do “Chacrinha” Ítalo (aquele do “roda, roda, roda e avisa!!”), do animado Marcel e do office-boy Luan.
Após o jogo estar em 2 a 0, o técnico do Madrid decidiu se mexer. Desfez o absurdo, colocou Caio no gol e JP Fabiano (que estava barrado até então) no ataque.
Com Rubirex assistindo de fora saboreando uns nachos, o time madrilenho conseguiu equilibrar o jogo com a boa atuação de JP Fabiano e Daniel Figo. Fer Puskas, queixando-se de dores no joelho, estava apagado e pediu para sair. Rubirex entrou então em seu lugar para formar o Ataque Suzuki e infernizar a jovem zaga londrina. A dupla, que marcou mais de um terço dos gols y!ntcistas em 2005 (335 dos 963 gols do Y!NTC no ano), deu novo ânimo à ofensiva do time e fez alguns belos gols.
Nos bastidores, as diretorias foram mais rápidas que os piques de Rubirex e acabaram acertando a troca de Cris Haddad por Fer Puskas, que acabou estreando no mesmo jogo.
Com a entrada de Puskas, os Gunners ganharam mais objetividade e dinamismo e o jogo ficou bastante parelho.
No gol
O duelo dos goleiros foi equilibrado como o jogo. Guilherme Ceni deu boas saídas do gol, impedindo tentos certos dos atacantes galáticos e fez grandes defesas debaixo das traves.
Já Caio Campos, apesar de não ter tido uma de suas melhores atuações, meteu medo nos adversários e trouxe de volta à cena sua intervenção “Quebra Nozes”, que deixa os atacantes com galos na cabeça. |