reportagem by Guilherme Portugal Gouvea
Na reedição da final de 1996, na aprazível noite de sexta-feira, quem se deu melhor (finalmente) foi a Lusa.
O Grêmio montou um time bem equilibrado, com 3 zagueiros, Gio, Jackareksson e El Negro. Pedro Guti Nunes - o diabo loiro - voltando aos gramados Yntcistas, tomava conta do meio campo gremista. Na frente, Marcel Jardel e Carlos "Gui Ceni" Miguel formavam a linha de frente.
A Lusa não tinha uma zaga definida, mas seus atletas constantemente protegiam a meta de Rafa "Clemer". Em compensação, tinha meias de respeito, como Daniel Figo, Rodrigo "Tito" Fabri e Zé-Puskas Roberto.
Por muito tempo as equipes ficaram se estudando, e o placar persistiu com baixo numero de gols. A Portuguesa tocava muito a bola para chegar à meta de Caio Danrlei Campos, enquanto o time gaúcho preferia utilizar da individualidade de seus jogadores para marcar seus tentos.
Na última meia hora, a Lusa avançou e abriu vantagem no marcador, chegando a marcar 10 x 7. O Grêmio tentou reagir com 2 gols de Gui Ceni e Guti. No minuto final, o time buscava o empate e chegou a ter escanteio a seu favor, mas o árbitro Morsa chegou e os jogadores deixaram o campo.
Curiosidade - devido a bons sistemas defensivos e a grande quantidade de perde-e-ganha no meio campo, o placar final apontou 10 x 9. Este, inclusive, foi o menor marcador da história em jogos internos Yntcistas.